O Índice de Atividade Económica (IBC-Br), que a autoridade monetária mede mensalmente na tentativa de antecipar a trajetória do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, atingiu 139,65 pontos em abril e voltou a ficar em níveis anteriores à pandemia.

Em relação ao mesmo mês de 2020, quando o índice registou a maior queda desde que começou a ser calculado, há 17 anos, a atividade económica avançou 15,92% em abril.

Da mesma forma, entre janeiro e abril, o indicador, considerado uma antevisão do PIB, acumulou um crescimento de 4,77% face aos quatro primeiros meses do ano passado, apesar de o resultado ter sido inferior ao previsto por analistas do mercado financeiro.

Os dados divulgados pela autoridade monetária brasileira refletem uma lenta recuperação da maior economia da América do Sul, que afundou 4,1% no ano passado na sequência da crise sanitária.

O Banco Central brasileiro informou que, nos últimos 12 meses encerrados em abril, a atividade económica do país acumulou uma queda de 1,20%.

Apesar da pandemia, que já deixa quase 490 mil mortos e 17,4 milhões de infetados no país, o Governo liderado pelo Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, espera um crescimento de cerca de 3,5% do PIB este ano, enquanto o mercado prevê uma expansão que varia entre 4,5% e 4,85%.

CYR // JH

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