O Índice de Atividade Econômica, medida usada para antecipar o Produto Interno Bruto (PIB), comportou-se em agosto pior do que o esperado pelo mercado financeiro, que esperava um resultado negativo menor e interrompeu uma sequência de duas subidas consecutivas.

No entanto, avançou 4,86% face a agosto de 2021, quando o país começava a recuperar-se da pior fase da pandemia de coronavírus.

Entre janeiro e agosto deste ano, a atividade económica da maior economia da América Latina acumulou uma subida de 2,76%, um valor que se reduziu para 2,08% face aos últimos doze meses.

A queda em agosto faz parte da desaceleração esperada para o segundo semestre de 2022, em resultado da invasão militar russa da Ucrânia, do aumento da covid-19 na China e da incerteza no cenário político brasileiro por conta das eleições.

Para este ano, o Banco Central do Brasil projeta um crescimento de 2,7%, em linha com o Governo e o mercado financeiro, que também esperam expansão semelhante do PIB.

A economia brasileira ainda está em fase de recuperação após recuperar 4,6% em 2021, quando superou a queda de 3,9% registrda em 2020 devido aos efeitos da covid-19.

CYR // PJA

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