Luanda, 09 mar 2020 (Lusa) - O economista Carlos Rosado de Carvalho admite que Angola pode entrar em 'default' (incumprimento), mantendo-se o atual cenário de baixos preços do petróleo, e considerou que o Governo deve preparar um plano B que inclua cortes na despesa.

"A manterem-se estes preços do petróleo será muito grave para Angola", já que uma quebra de preços na ordem dos 40% significaria que o Orçamento Geral do Estado (OGE), baseado num encaixe de 11 mil milhões de dólares (9,6 mil milhões de euros) com as receitas petrolíferas, "não seria executável", com uma queda de receita de 4,5 mil milhões de dólares (3,9 mil milhões de euros), afirma Carlos Rosado de Carvalho.