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A consultora Eurasia considerou hoje que Angola vai manter o empenho nas reformas apesar da redução do apoio popular e que o programa do Fundo Monetário Internacional (FMI) será cumprido, devendo ser adiadas as eleições municipais para 2021.
"O Presidente João Lourenço vai provavelmente manter o empenho nas reformas monetária e orçamental apesar da redução do apoio popular a essas reformas, no seguimento do colapso dos preços do petróleo", lê-se na nota de análise.
No relatório, enviado aos clientes e a que a Lusa teve acesso, o diretor da consultora, Darias Jonker, escreve que "as eleições locais previstas para este ano devem ser adiadas para 2021, dado que o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder, terá assim mais tempo para responder à queda da economia".