"A média do crescimento nos países soberanos da África subsaariana que analisamos vai contrair-se 2,4% em 2020, com o crescimento a recuperar para 4% em 2021 e 5% em 2022, demonstrando uma contração mais suave que em qualquer outra região, mas ainda assim uma grande queda face ao crescimento médio de 3,8% entre 2015 e 2019", diz a Fitch Ratings.

Numa análise enviada aos clientes, e a que a Lusa teve acesso, os analistas desta agência de 'rating' detida pelos mesmos donos da consultora Fitch Solutions escrevem que "o impacto sanitário da pandemia tem sido mais suave e as taxas de infeções têm estado limitadas, com exceção da África do Sul, mas os impactos indiretos através dos preços das matérias primas, turismo, condições de financiamento e outros efeitos levaram a um impacto pesado no crescimento e nos 'ratings'".