"O novo compromisso da África do Sul é muito mais ambicioso que aquele que o país propôs há cinco anos, quando o acordo de Paris foi alcançado", disse a vice-presidente para o clima e economia no centro de pesquisa World Resources Institute.

Helen Mounford explicou que as novas metas estão mais em linha com o objetivo global de limitar o aumento da temperatura em 1,5 graus até final do século, em comparação com o nível pré-industrial.

A África do Sul informou o departamento do clima das Nações Unidas que vai limitar a emissão de gases de efeito de estufa a 150 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono até 2025 e ao máximo de 420 milhões de toneladas até 2030.

O novo objetivo representa um teto significativamente mais baixo quando comparado com o objetivo anterior de 614 milhões de toneladas na próxima década, o limite inferior do objetivo também foi mudado, de 398 milhões de toneladas de dióxido de carbono até 2030 para 350 milhões de toneladas, informou a agência Associated Press.

Isto significa que o novo objetivo vai cair, em termos absolutos, a partir de 2025, uma década mais cedo que o previsto, de acordo com este centro de pesquisa norte-americano.

O país mais industrializado em África pretende aumentar o uso de energias renováveis e desvanecer a utilização de energia baseada no carvão, ao mesmo tempo que se prepara melhor para os efeitos das alterações climáticas, como a seca.

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