
A internacional portuguesa Tatiana Pinto foi uma das caras conhecidas na inauguração do campo de futebol Lay's Replay, em Chelas, alusiva à final da Champions League feminina, deste sábado, a realizar em Lisboa, e nem o facto de representar o Atletico de Madrid a impede de apoiar um dos rivais dos colchoneros.
A justificação, essa, é fácil de obter: no Barcelona, que decide a conquista do troféu com o Arsenal, joga a sua amiga e compatriota Kika Nazareth. «É controverso, mas vou torcer pelo Barcelona. Vou torcer pela Kika, é portuguesa, acho que é o mínimo, e vou torcer pela Kika e por elas, acho que são a melhor equipa do mundo e acredito que a vitória será do Barcelona», antevê, torcendo para que a companheira de seleção se torne campeã europeia de clubes.
Depois da decisão da Champions, segue-se a Liga das Nações e dois jogos muito complicados para Portugal, frente a Inglaterra e Bélgica e, pouco depois, a fase final do Europeu. Tatiana encara por etapas, mas sempre confiante.
«Não queria tocar muito nesse assunto porque hoje realmente é um dia para eu aqui desfrutar, mas antes do Europeu teremos a Liga das Nações, será uma competição que também nos vai servir para preparar o Europeu, mas extremamente confiantes no nosso trabalho», garantiu, antes de comentar o seu futuro próximo e assumir que, tão cedo, não deverá voltar a representar um clube português.
«Prefiro arrepender-me do que faço do que não faço, tenho muito esse medo e, portanto, não vivo dessa forma. Um regresso a Portugal, quem sabe sim, mas acredito que, sendo muito honesta, não será para breve. Está nos meus planos, obviamente que sim, é a minha casa e onde quero terminar, junto de todos os portugueses e faz todo o sentido, mas não agora», anunciou, por fim.