Lappi embateu num poste de sinalização logo na primeira das nove especiais previstas para sábado, sendo obrigado a abandonar a prova quando liderava. Ogier, que era segundo no início da jornada, assumiu o comando, que não mais perdeu.

O piloto francês, que venceu a prova de abertura do campeonato, em Monte Carlo, terminou o dia com o tempo de 2:35.37,6 horas e 35,8 segundos de vantagem sobre o segundo classificado, o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris), e 40,1 sobre o belga Thierry Neuville (Hyundai i20), que é terceiro.

"Foi um dia forte para mim. O início da manhã mudou um pouco a nossa corrida pois não precisámos de ir a fundo. Mas não podemos relaxar", frisou Ogier.

O finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris), campeão mundial em título, cedeu muito tempo na sexta-feira ao abrir as pistas de gravilha no México, e ocupa atualmente a quarta posição.

O estónio Ott Tänak (Ford Puma), líder do campeonato à partida desta prova, desistiu na sexta-feira com problemas mecânicos mas regressou no sábado no sistema de super-rali, com uma forte penalização. Ocupa a 11.ª posição, já a quase 15 minutos do primeiro.

O dia ficou marcado pelo cancelamento da 16.ª especial (El Mosquito 2), devido ao atraso nos trabalhos de limpeza do troço após o despiste de Lappi, que não regressará à prova hoje.

No último dia de prova, os pilotos enfrentam quatro especiais, com um total de 61,53 quilómetros cronometrados.

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