
Festa e tragédia. A BOLA fazia manchete há 29 anos com a conquista do Benfica diante do rival Sporting na final da Taça de Portugal. Um jogo manchado para sempre pela morte de um adepto leonino em pleno Jamor, vítima de um very light lançado da bancada oposta e que sobrevoou todo o Estádio Nacional, atingindo-o fatalmente. 'O foguete assassino', assim classificou o nosso jornal um dos momentos mais negros do futebol português.
O jogo acabou por continuar, com o Benfica a levar a melhor, por 3-1, com golos de Mauro Airez (9') e João Vieira Pinto (39' e 67') — Carlos Xavier reduziu (83', gp) para os leões. Valdo, «o chefe da orquestra», e, claro, João Vieira Pinto, «suprema glória», foram os destaques do Benfica, que deu «lição global».
Benfica e Sporting, curiosamente, jamais se reencontraram numa final da Taça de Portugal, o que vai acontecer no próximo domingo, às 17h15. Um dia que se espera de festa, como, de resto, se caraterizam as partidas decisivas da prova rainha.