
O vício do tabaco de Wojciech Szczesny não é segredo para ninguém no mundo de futebol, mas continua a ser alvo de críticas. Lobo Carrasco, mítico avançado do Barcelona entre 1978 e 1989, não gostou de o guardião polaco ter fumado abertamente na festa do título blaugrana, tanto no balneário do estádio do Espanhol, na quarta-feira, como no desfile dos campeões, no dia seguinte.
«É uma má imagem, está rodeado de atletas. Vejo alguém doente e que precisa de ser ajudado para ultrapassar um vício que lhe tira a vida», frisou Lobo Carrasco, preocupado com o exemplo dado aos mais jovens. «Está a transmitir uma imagem horrível para as crianças que querem ser futebolistas», reforçou.
O antigo avançado, atualmente com 66 anos, admite mesmo que, caso estivesse no lugar de Hansi Flick, não perdoaria o veterano polaco: «Castigava-o. Se estivesse no autocarro ele não entrava ou era expulso. Pode fazer o que quiser na vida privada.»
Lobo Carrasco tem sido um dos maiores críticos do vício de Szczesny desde que o guardião polaco chegou a Barcelona, apelidando o tabagismo de «forma lenta de cometer suicídio» em outubro de 2024.