
Parecem, há distância de 76 anos tempos mais democráticos. Isto no que ao futebol diz respeito, já que todos sabemos não o serem do ponto de vista político.
Em 1949, a 2 de maio, três clubes ditos não grandes tinham apuramento garantido para as meias-finais da Taça de Portugal: Atlético (hoje na Liga 3), Vitória de Setúbal (garantiu a subida à primeira divisão distrital) e Sporting da Covilhã (Liga 3) tinham tirado o bilhete. Faltava conhecer o quarto semifinalista, que se discutiria entre Benfica e Marítimo. Na final, semanas mais tarde, a lei do mais forte imperou e o Benfica batei o Atlético por 4-1.
Na primeira página de há 76 anos Mestre Cândido de Oliveira dissertava sobre clubes portugueses que «asfixiavam» (há histórias muito antigas), dava-se nota de uma homenagem a Francisco Ferreira e destacava-se ainda um Portugal-Inglaterra na Taça Davis, em ténis.