
Ousmane Diomande atingiu, no recente dérbi entre Sporting e Benfica, a marca dos 100 jogos ao serviço do clube de Alvalade e, desta feita, em entrevista à Sporting TV, o internacional costa-marfinense destacou o trajeto nos verdes e brancos. Desde logo, o central de 21 anos lembrou a principal meta da presente época, deixando mesmo uma mensagem de confiança junto dos adeptos.
"Sinto que já sou uma pessoa diferente e um jogador diferente. Mesmo durante esta época temos visto coisas muito especiais. No último jogo, os adeptos estavam por todo o lado e é simplesmente espectacular. Vamos dar tudo para os fazer felizes Estamos a viver algo especial para o clube e para os adeptos. Queremos ser bicampeões! O Sporting precisa disso e nós queremos fazer história no clube. Com o apoio dos adeptos, que sabemos que estão sempre connosco, só ficamos mais motivados para os dois jogos que faltam. Vamos estar preparados", confessou o defesa dos leões, revelando que não esperava atingir a centena de partidas de forma tão célere.
"É uma sensação espectacular, o tempo passa depressa e eu joguei muitos jogos num curto espaço de tempo. Com todas as pessoas que acreditam em mim, continuo a trabalhar e espero poder jogar ainda mais jogos. Estou muito feliz pelos 100 e é para continuar. Acho que foi mesmo muito rápido. Este ano, especialmente, jogamos muitos jogos, na Liga dos Campeões, no campeonato, na Taça... Joguei tantos que acaba por dar a sensação de que passou rápido. Nem sabia, antes do jogo, que estava tão perto dos 100 jogos", apontou ao canal do clube.
Apesar de confessar que ainda não sabe entoar ou cantar a letra da música 'O Mundo Sabe Que', a qual ocorre antes do apito inicial em cada jogo no Estádio José Alvalade, Diomande agradeceu o apoio do universo leonino. "Eu ainda não sei cantar [O Mundo Sabe Que], mas é algo que gosto de ouvir antes do jogo. Quero aprender a cantar a música para perceber mais. Sinceramente, é muito bom ouvi-la. A paixão dos adeptos é incrível, honestamente. Sempre que acabamos um treino, eles estão lá. Estão sempre por perto e dão-nos sempre apoio, dentro e fora de campo. Estão connosco em todo o lado. É fantástico. Mesmo quando jogamos fora, depois dos jogos eles vêm receber-nos e mesmo às 2h da manhã estão em Alvalade à nossa espera. É uma loucura. Pergunto-me se eles chegam a dormir (risos). É de loucos e acredito que no sábado será ainda melhor. Já estamos focados, mas isso dá-nos uma motivação extra. Temos de os fazer felizes, sem dúvida. Ganhar o campeonato e a Taça", vincou.
De resto, Diomande não esquece ainda as primeiras impressões que teve do Sporting, além dos conselhos que recebeu já no clube por parte de veteranos da defesa como Coates ou Luís Neto, agora seu adjunto. "A primeira coisa foi o estádio, claro. Eu costumava jogar em estádios mais pequenos e, por isso, fiquem muito impressionado, tal como fiquei na minha estreia. Quando vi os adeptos só pensava: uau! Já sabia que era um clube muito grande, mas ainda mais quando os vi a apoiar a equipa. No início, o Seba [Coates] estava sempre a dar-me conselhos, embora eu já olhasse sempre para ele, claro, porque sabia que era um jogador de topo. Como defesa, ele foi muito importante para a equipa, aprendi com ele e, também, com os conselhos do Neto. Aprendi muito com ambos, porque são muito calmos e acho que isso foi importante para mim", assumiu.
De igual forma, o central costa-marfinense recordou os momentos e jogos que o marcaram mais de leão ao peito, mas deixou espaço para mais uma conquista no futuro a breve prazo. "Acho que estou a viver o meu melhor momento agora. Como se vê, os adeptos estão por todo o lado e querem ser bicampeões. Estão muito motivados e nós também. Vemo-los nas ruas, é espectacular e acho que este é o momento mais especial. Agora, claro que temos de vencer o último jogo para que a alegria seja ainda maior. O meu primeiro golo foi contra o Benfica. Excelente ambiente, contra uma grande equipa, por isso festejei como um maluco!", lembrou, entre risos.
Além disso, Diomande destacou a importância de ter alinhado pelos verdes e brancos na Champions. "Todas as crianças sonham com isso e, além disso, foi em casa. Só pensava em quando, antes, eu via os jogos e ouvia o hino. Foi muito especial e vou sempre recordar esse momento", deixou claro.