"É verdade que no último Mundial não estive no meu melhor. Espero ter aprendido com os erros. Do meu lado, posso garantir trabalho e a promessa que darei sempre o meu melhor", afirmou Diogo Costa, em conferência de imprensa, minutos antes de mais um treino da seleção nacional em Marienfeld.

No Qatar, naquele que foi a primeira fase final do guardião do FC Porto, Portugal acabou eliminado por Marrocos, por 1-0, com Diogo Costa a ficar muita mal na 'fotografia' no golo dos norte-africanos.

No Euro2024, o guarda-redes de 24 anos, em dois jogos, leva apenas um golo sofrido, frente à República Checa, e tem somado poucas intervenções.

"O golo com a República Checa foi um pouco frustrante, porque passei o jogo todo sem ter de fazer uma intervenção clara. Mas, é bom sinal que a bola chegue poucas vezes à nossa defesa. É sinal da atitude e da união da nossa equipa", disse o internacional português por 24 ocasiões.

Com Portugal apurado para os oitavos de final e com o primeiro lugar garantido no Grupo F, Diogo Costa assumiu que ainda não sabe se vai jogar contra a Geórgia, no encontro que fecha o agrupamento, ou se o selecionador Roberto Martínez irá dar minutos a José Sá ou Rui Patrício, os outros dois guarda-redes da seleção.

"Estou preparado para tudo o que tiver que acontecer. Claro que cada um tem a sua ambição em jogar e dar o seu contributo. Existe uma grande amizade, uma amizade sólida entre os guarda-redes e isso vai nos dar força para o resto dos jogos. O selecionador ainda não disse quem vai jogar, mas o que mais importa é que a seleção ganhe", lembrou.

Costa recordou ainda os seus primeiros passos no futebol e confessou que, inicialmente, nem lhe passava pela cabeça ser guarda-redes.

"Na altura, não pensava muito na baliza, gostava mais de rematar à baliza. Mas, depois, tive de experimentar uma posição, fui para a baliza, correu muito bem e ficou", concluiu.

O Geórgia-Portugal está agendado para quarta-feira, às 21:00 (20:00 horas de Lisboa), na Veltins Arena, em Gelsenkirchen, e terá arbitragem do suíço Sandro Scharer.

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