Flavio Briatore contou numa entrevista ao 'Corriere della Sera' que não visita Michael Schumacher porque prefere ter na memória imagens do alemão a sorrir, em vez de se recordar dele "deitado numa cama". O empresário italiano, atual conselheiro executivo e chefe da Alpine, recrutou 'Schumi' para a Benetton, depois da estreia na Jordan no GP da Bélgica de 1991. Juntos conquistaram dois títulos, em 1994 e 1995.

"Se fecho os olhos vejo-o a sorrir depois de uma vitória. Prefiro recordá-lo assim do que simplesmente deitado numa cama. No entanto, eu e a Corinna [mulher do antigo piloto] falamos frequentemente", explicou Briatore, de 75 anos.

Schumacher sofreu um acidente quando esquiava nos Alpes franceses em dezembro de 2013, batendo com a cabeça numa rocha. Foi transferido para o hospital de helicóptero, operado, e esteve alguns meses em coma. A mulher levou-o depois para a mansão do casal, na Suíça, onde montou um autêntico hospital. Nunca mais ninguém o viu publicamente pois Corinna faz questão de manter o sete vezes campeão mundial de Fórmula 1 o mais resguardado possível.

São muito poucas as pessoas que o visitam mas, em 2020, a ex-mulher de Briatore, Elisabetta Gregoraci, contou em Itália no 'Big Brother VIP' que "Schumacher não fala, só comunica com os olhos." "Apenas três pessoas o podem visitar e sei quem são. A mulher instalou um hospital em casa."

Recentemente um tribunal alemão condenou três homens que chantagearam a família de Schumacher. Pediam 15 milhões de euros para não divulgarem fotografias e informações clínicas sobre o estado de saúde do antigo piloto.