
Uma aparatosa queda de Álex Rins no GP de Espanha de MotoGP fez voltar a questionar a segurança do Circuito de Jerez Ángel Nieto – que é um circuito relativamente pequeno, apesar das melhorias que têm sido feitas ao longo dos últimos anos para garantir melhores condições.
Dentro de dois anos existirão novos regulamentos, com motos de menor cilindrada e dotadas de menos aerodinâmica – para além de serem dispensados os dispositivos de ajuste de altura e de holeshot. Mas Rins (Monster Energy Yamaha) não acredita que os motores em si ajudem a melhorar a segurança:
– Honestamente não creio que em 2027 tudo se torne mais seguro. É certo, um pouco – os dispositivos traseiros desaparecerem irá ajudar, coisas assim. Mas o motor mais pequeno não irá mudar nada. Já o vimos no Moto3: quando eu competia no Moto3 existiam mais 500 rotações por minuto. No primeiro ano em que cortaram estas 500 rpm – penso que foi em 2016 – eles foram ainda mais velozes do que nós. Então, não mudará nada.
Sobre a segurança dos circuitos, o espanhol comentou: ‘As pistas são seguras ou não? As pistas são seguras; o problema é que somos cada vez mais velozes todos os anos, então as pistas tornam-se cada vez mais pequenas’.
Rins contactou o conselheiro de segurança, recebendo a promessa de melhorias em Jerez já para 2026: ‘É verdade que em especial naquela curva a escapatória é muito pequena. Liguei ao Loris Capirossi depois da minha queda para verificar e dizer, «Tenham atenção porque também o [Franco] Morbidelli chegou muito veloz». E ele disse que para o próximo ano o plano era melhorar essa escapatória. Eles melhoraram as curvas 1, 2 para este ano’.