
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average cedeu 1,31%, para os 26.652,33 pontos.
O tecnológico Nasdaq perdeu 2,29%, para as 10.461,42 unidades, e o alargado S&P500, que acumulava quatro sessões consecutivas de ganho, desvalorizou 1,23%, para as 3.235,66.
Na semana de 12 a 18 de julho foram registados 1,4 milhões de novos pedidos de subsídio de desemprego, depois dos 1,307 milhões da semana precedente, segundo as estatísticas do Departamento do Trabalho.
Esta é a primeira vez que as inscrições semanais subiram desde a sua lenta descida iniciada no princípio do abril, sinal de que o aumento das infeções com o novo coronavírus no país está a refletir-se no mercado de trabalho.
Mas para J.J. Kinahan, responsável pela estratégia de investimento da TD Ameritrade, "a tendência continua a ir na boa direção", porque o número de novos desempregados continua perto do da semana anterior.
"É preciso esperar que se trate de uma horizontalização da curva, mais do que do início de um marasmo", acrescentou Kinahan.
A praça nova-iorquina refletiu também a contração de vários nomes relevantes do setor da tecnologia.
Foi o caso da Microsoft, que recuou 4,35%, que apesar de divulgar uma faturação acima do esperado, quando apresentou os resultados na terça-feira, viu as vendas das licenças diminuir e a sua filial LinkedIn, uma rede social profissional, sofrer com a fraqueza do mercado laboral.
A Tesla também recuou (-4,98%), apesar de ter apresentado na terça-feira lucros pelo quarto trimestre consecutivo. O seu patrão, Elon Musk, anunciou, entretanto, que o construtor de veículos elétricos ia abrir uma unidade nos EUA, no estado do Texas, e reiterou o seu objetivo de produzir meio milhão de veículos até ao final do ano.
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