
Às 14:45 (hora de Lisboa), o Dow Jones perdia 1,21% para 33.646,12 pontos e o índice Nasdaq, dominado pelo setor tecnológico, recuava 0,76% para 12.590,71 pontos.
O índice alargado S&P 500 registava uma quebra de 1,06% para 4.338,02 pontos.
A bolsa de Nova Iorque estava a negociar com aversão ao risco, aguardando as negociações que estão a decorrer entre delegações russas e ucranianas e nas quais o Governo de Kiev irá pedir um cessar-fogo.
As negociações nos mercados registavam ainda uma elevada volatilidade, com o índice Vix a aumentar 12% durante o início da sessão, iniciada nos meandros das sanções anunciadas por Washington e por outros governos ocidentais contra o sistema financeiro russo.
Os investidores procuraram ativos seguros, como o ouro, que se encontrava nos 1.916 dólares por onça, e as obrigações do Tesouro a 10 anos, que se encontravam nos 1,877%.
No entanto, a preocupação com a redução do fornecimento de combustível alavancou em 4,2% o preço do barril de petróleo do Texas, que estava nos 95,45 dólares.
Empresas do setor da segurança, como a Lockheed Martin (3,60%) e a Raytheon (2,23%), registaram subidas elevadas.
À mesma hora e já na reta final da sessão, as principais bolsas europeias continuavam no 'vermelho'.
O índice EuroStoxx 600 perdia 1,02% e Londres descia 1,31%, Paris 2,69%, Frankfurt 1,75%, Madrid 1,23% e Milão 2,65%.
Na bolsa de Lisboa, o índice PSI20 invertia a tendência de abertura e registava uma ligeira subida, de 0,18% para 5.505,27 pontos, com nove cotadas em alta e 10 em baixa. O BCP liderava as descidas e perdia 5,39% para 0,16 euros e a EDP Renováveis subia 7,44% para 21,38 euros.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e quase 500 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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