
O Presidente norte-americano, Donald Trump, vai participar na cimeira da NATO, agendada para 24 e 25 de junho, em Haia, nos Países Baixos, avançou esta terça-feira a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.
Desde que regressou ao poder, em janeiro passado, o Presidente dos Estados Unidos tem exigido repetidamente aos membros da Aliança Atlântica para que aumentem substancialmente as despesas militares.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, já avançou que na reunião em Haia os 32 países-membros da Aliança Atlântica vão anunciar um "aumento ambicioso" dos respetivos orçamentos de defesa.
Trump exigiu que o Canadá e os países europeus da NATO dediquem pelo menos 5% do produto interno bruto (PIB) à defesa. Alguns dos aliados ainda não atingiram o limiar de 2% exigido até 2024.
A confirmação da presença de Trump em Haia surge num momento em que vários líderes de países-membros da NATO têm expressado apreensão sobre a possibilidade de os Estados Unidos repensarem a presença na Europa.
Na segunda-feira em Vilnius, Lituânia, onde estiveram reunidos os chefes de Estado e de Governo de 14 Estados-membros da Aliança, Mark Rutte declarou não ter "absolutamente nenhuma indicação" de uma alteração da posição norte-americana face à Europa, descrevendo os Estados Unidos como "comprometidos com a NATO".
"Trump já repetiu isto muitas vezes. Por isso, a minha única sugestão a muitos colegas europeus é que liguem as televisões para que o possam ouvir dizer isto", comentou o líder da Aliança Atlântica.
Neste mesmo encontro em Vilnius, os líderes presentes pediram aos parceiros da NATO para aumentarem as despesas de defesa para pelo menos 5% do PIB.
"Apelamos a todos os aliados para que invistam mais urgentemente, individual e coletivamente, para garantir planos totalmente financiados e capacidades fiáveis para preparar, dissuadir e defender", afirmaram os líderes numa declaração conjunta.