
A perda líquida é de 8,4 mil milhões de dólares [cerca de 7,6 mil milhões de euros], contra lucros de 2,8 mil milhões de dólares em 2019, anunciou hoje a petrolífera francesa através de um comunicado.
Trata-se da primeira perda trimestral desde 2015.
O resultado incluiu as depreciações de ativos (8,1 mil milhões dólares) anunciadas na quarta-feira à noite sendo que a reavaliação contabilística é motivada pela baixa dos preços e pela dinâmica da transição energética.
"Durante o segundo trimestre, o grupo enfrentou as circunstâncias excecionais da crise sanitária do covid-19 que afeta a economia mundial e a crise dos mercados petrolíferos, com uma queda média do Brent até aos 30 dólares por barril assim como os preços baixos do gás e das margens da refinação também muito afetadas", disse Patrick Pouyanné da Administração da Total no mesmo comunicado.
A Total considera que o ambiente permanece "volátil" e confirmou a vontade em economizar capital e reduzir investimentos.
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