O total de pessoas afetadas ascende a 357 mil, a larga maioria na província da Zambézia, onde a cidade de Quelimane foi a mais sacrificada.

Há cerca de 59 mil pessoas distribuídas por 151 centros de acolhimento a funcionar em cinco províncias: Zambézia, Niassa, Sofala, Manica e Tete.

Ao nível de estruturas, mais de 30 mil casas precárias foram completamente destruídas e outras 40 mil apresentam prejuízos, significando dificuldades acrescidas para as famílias guardarem os seus haveres, nomeadamente alimentos.

A principal via do país, a estrada nacional 1 (EN1), está cortada junto a Quelimane, sendo que, no total, o país tem sete pontes destruídas e 2.100 quilómetros de estradas afetadas.

Ao nível dos serviços básicos, há 55 unidades sanitárias danificadas e mais de 1.500 salas de aula atingidas, prejudicando 134 mil alunos.

A distribuição de energia continua condicionada, com 457 postes de eletricidade danificados.

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