Este artigo tem mais de 4 anos
Analistas contactados pela Lusa consideram que o sucesso do acordo de paz assinado há um ano entre o Governo moçambicano e a Renamo, principal partido da oposição, passa também pelo "desarmamento das mentes" e da "reconciliação nacional".
A 06 de agosto de 2019, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, Ossufo Momade, assinaram em Maputo o Acordo de Paz e Reconciliação Nacional para acabar formalmente com confrontos entre as Forças de Defesa e Segurança (FDS) e o braço armado do principal partido da oposição.
"Tão importante como o desarmamento, desmobilização e reintegração [DDR] para o sucesso do acordo de paz está o desarmamento das mentes dos moçambicanos", observou Calton Cadeado, especialista em Paz e Conflitos na Universidade Joaquim Chissano, instituição pública moçambicana.