
A Associação de Casas do Povo da Região Autónoma da Madeira (ACAPORAMA) realizou esta segunda-feira o acto eleitoral para os novos corpos dirigentes, tendo reconduzido Sérgio Oliveira como presidente da Direcção para mais um mandato de três anos. A votação decorreu entre as 11 e as 18 horas e registou a participação de 35 das 44 Casas do Povo associadas, o que corresponde a uma adesão de cerca de 85%. A lista única foi aprovada por unanimidade.
Além da continuidade de Sérgio Oliveira na liderança da associação, os novos órgãos sociais ficam ainda compostos por Simplício Pestana na presidência da Mesa da Assembleia Geral e Heliodoro Dória como presidente do Conselho Fiscal.
A ACAPORAMA representa actualmente 44 Casas do Povo espalhadas pela Madeira, desempenhando um papel relevante na promoção do desenvolvimento social e cultural das comunidades locais. A eleição dos novos corpos dirigentes reafirma a coesão institucional e a confiança no trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos.
Sérgio Oliveira sublinha que “o grande desafio que há para este mandato é a transição do quadro comunitário, do PRODERAM para o PEPAC, no âmbito do programa LEADER que a nossa associação tem através do GAL – Grupo de Acção Local”. Trata-se de um processo exigente que implica nova estratégia, adaptação a novas regras e uma maior exigência na execução dos projectos, com impacto directo nas Casas do Povo.
Entre os objectivos definidos para o triénio, o presidente destaca ainda a renovação da imagem institucional da ACAPORAMA, adaptando-a aos tempos actuais e ao papel cada vez mais interventivo da associação na sociedade. “Esta actualização é essencial para comunicar melhor com os nossos públicos e reforçar a identidade da rede de Casas do Povo”, explica.
Quanto a projectos futuros, Sérgio Oliveira admite que “a cereja no topo do bolo seria a mudança de instalações”. A actual sede tornou-se pequena face ao crescimento da instituição, que alargou o seu campo de actuação com projectos sociais, culturais e de apoio ao desenvolvimento local. A mudança permitiria melhores condições de trabalho e maior capacidade de resposta às necessidades das Casas do Povo e das populações.