O Partido Reagir Incluir Reciclar (RIR) expressa a sua preocupação "face às reclamações dos moradores do Caminho do Poço do Rodrigo, na freguesia do Monte, relativamente ao estado de abandono da escarpa afectada pelos incêndios de 2016 e à inadequação das barreiras de contenção instaladas no local".

"A escarpa em questão, além de continuar sem limpeza ou manutenção adequadas, apresenta sinais evidentes de instabilidade, agravados pela presença de vegetação densa e erosão. Os moradores vivem diariamente com o receio de deslizamentos, especialmente durante períodos de maior precipitação", refere Liana Reis em nota emitida à imprensa.

A coordenadora regional do RIR diz ainda que "a Junta de Freguesia do Monte, embora tenha conhecimento da situação e das queixas dos residentes, refere que a intervenção na escarpa não é da sua competência, remetendo a responsabilidade para a Câmara Municipal do Funchal".

No seu entender, "esta posição, embora compreensível do ponto de vista institucional, não pode servir de desculpa para a inação generalizada que se tem verificado por parte deste órgão governativo".

Paralelamente, conforme refere, "os dispositivos de contenção actualmente existentes, compostos por redes metálicas visivelmente deformadas, não transmitem a devida confiança à população".

Trata-se de uma solução provisória, claramente insuficiente para garantir a segurança de pessoas e bens". RIR

Perante este cenário, o Partido Reagir Incluir Reciclar defende "a limpeza urgente da escarpa, com remoção de vegetação invasiva e resíduos, acompanhada de uma análise técnica especializada à estabilidade do talude; a substituição das atuais redes por estruturas de contenção mais eficazes, como muros de suporte em gabiões, ancoragens profundas com malhas de alta resistência ou sistemas mistos com capacidade de drenagem; o assumir de responsabilidades por parte da Câmara Municipal do Funchal, de forma a garantir uma intervenção imediata e eficaz; a definição de um plano de manutenção preventiva, com fiscalização regular da zona e comunicação transparente com os moradores".