
In Conflict é o nome do projeto de curadoria selecionado em concurso público para a representação oficial portuguesa na 17.ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, que deveria decorrer este ano, mas foi adiada um ano pela organização devido à pandemia covid-19.
Este projeto, promovido e comissariado pela Direção-Geral das Artes (DGArtes), é da autoria é dos depA architects, coletivo de arquitectos do Porto, que lançaram o concurso de ideias a 14 de maio, e cujos vencedores são: "Caring Assemblies: positions on a space-to-come", organizado por Bartlebooth - Antonio Giráldez López & Pablo Ibáñez Ferrera, que decorrerá em Veneza, "Struggle within Conflict", por Francisco Calheiros & Maria Cristina Trabulo, no Porto, e "Public Housing - No Silver Bullet", organizado por Samuel de Brito Gonçalves, em Lisboa.
Os outros três debates "Instant City: emergency housing, refugee camps, forced mobility in a pandemic world", numa organização de Bernardo Amaral & Carlos Machado Moura, "Debating Lisbon's Future Housing", com organização de Gennaro Giacalone, Margarida Leão & João Romão, e "Lines of Violence", com organização de Patrícia Robalo, decorrerão por conferência 'online'.
De acordo com o resultado deste concurso, hoje divulgado pelo coletivo de arquitetos, o debate em Veneza decorrerá mais precisamente na sede do Pavilhão de Portugal, o Palazzo Giustinian Lolin, o de Lisboa, na sede da Trienal de Arquitetura de Lisboa, Palácio Sinel de Cordes, e o outro debate, no Porto, no Espaço Mira Forum.
O júri deste concurso contou com nomes como as arquitetas Ana Jara e Anna Puigjaner, o investigador António Brito Guterres, a artista Fernanda Fragateiro, o arquiteto Jorge Carvalho e o editor Moisés Puente.
A 17.ª Exposição Internacional de Arquitetura está prevista para inaugurar a 22 de maio de 2021, e estará aberta até ao dia 21 de novembro do mesmo ano.
O curador-geral desta edição da Bienal de Veneza de Arquitetura, Hashim Sarkis, questiona os curadores sobre "How will we live together? - Como vamos viver juntos?".
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos e mais de 46,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.635 pessoas dos 149.443 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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