"Se Angola envolver os credores privados na reestruturação da dívida pública, haverá perdas e o 'rating' precisará de ir mais para baixo, essa é a consequência de reestruturar as dívidas dos credores comerciais", alertou Aurelien Mali.

Em entrevista à Lusa a partir do Dubai, o analista francês que segue a economia angolana há anos explicou que "se a reestruturação da dívida for limitada aos parceiros bilaterais, não tem impacto no 'rating', mas não resolve o fardo da dívida, só dá alívio para encontrar outras soluções e uma estratégia para colocar a dívida numa trajetória mais sustentável".