Este artigo tem mais de 5 anos
Depois de um primeiro ano de entusiasmo, a relação entre os angolanos e o seu presidente ficou marcada em 2019 pelo desencanto, num país sufocado entre o espartilho da dívida e uma economia débil e ainda sem alternativas ao petróleo.
A queda brutal do kwanza, novos impostos, manifestações de descontentamento, desemprego, insegurança e criminalidade, fome e seca deixam Angola sem saudades do ano que está quase a despedir-se.
Com um novo presidente eleito em setembro de 2017, após quase 40 anos de reinado do anterior chefe do executivo, José Eduardo dos Santos, os angolanos viram em João Lourenço um sinal de esperança e de mudança, apesar de o país continuar a ser governado pelo mesmo partido de sempre, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).