
O CH "deu a oportunidade aos madeirenses de escolherem um novo governo", afirmou Miguel Castro, numa reacção à intervenção de Jaime Filipe Ramos que criticou os partidos que aprovaram a moção de censura ao Governo Regional que conduziu a eleições antecipadas.
Também Victor Freitas respondeu ao líder parlamentar do PSD afirmando que as propostas do seu partido - a maioria dos pontos da agenda são iniciativas do PS - são actuais porque os problemas dos madeirenses continuam, como é o caso das listas de espera da saúde.
Da bancada do PSD vierem interpelações a Jaime Filipe Ramos que foram dirigidas, sobretudo, à oposição. Carlos Fernandes afirmou que "os madeirenses não querem saber do PS e da esquerda", como mostram os resultados das duas últimas eleições.
O deputado também introduziu a questão da representação da Madeira na Assembleia da República e Jaime Filipe Ramos aproveitou para recordar a necessidade de, nesta Legislatura, ser concretizada a revisão da Constituição da República que está "parada há 10 anos".
Uma resposta que serviu para Élvio Sousa, do JPP, confrontar o PSD com a revisão do Estatuto Político-Administrativo que, diz, está "parado há 20 anos".
Uma revisão em que espera sejam incluídas incompatibilidades e impedimentos dos titulares de cargos públicos, tal como a existência de um registo de interesses.