A Comissão Política do PSD Madeira reuniu-se esta quarta-feira, 3 de Junho, para aprovar os candidatos às Eleições Autárquicas deste ano.
No final do encontro, o líder parlamentar do partido na Assembleia Legislativa, Jaime Filipe Ramos, revelou que foram fechados os nomes para 10 concelhos, ficando em aberto o concelho de Santa Cruz, onde, - conforme noticiado hoje pelo DIÁRIO -, o potencial candidato, Savino Correia, recusou encabeçar a candidatura. O partido, revelou, está agora "a ponderar outras soluções".
Recusando avançar com possíveis candidatos, Jaime Filipe Ramos atentou que nenhum candidato será imposto ao PSD, confirmando que em cima da mesa estão militantes ou independentes: "O PSD já teve na sua história vários candidatos independentes. O PSD encontra aquele que é, no momento, o melhor candidato em cada um dos concelhos. Se for independente, será. Se for militante, também será. Nós não temos nada contra isso, nós não aceitamos é que nos imponham candidatos".
Relativamente a coligações já anunciadas com o CDS, Jaime Filipe Ramos afirma que "o processo de negociação está aberto". O que é certo é que hoje foram aprovados os 10 candidatos do PSD para os concelhos do Funchal (José Luís Nunes), de Câmara de Lobos (Celso Betencourt), da Ribeira Brava (Jorge Santos), Ponta do Sol (Rui Marques), Calheta (Doroteia Leça), do Porto Moniz (Dinarte Nunes), de São Vicente (Fernando Gois), Santana (Cláudia Perestrelo), Machico (Luís Ferreira) e do Porto Santo (Nuno Batista).
Durante a reunião de hoje, a Comissão Política do PSD discutiu ainda o Orçamento da Região para 2025 e o resultado das Eleições Legislativas Nacionais.
O Orçamento da Região para o corrente ano é visto pelo PSD como um "documento estratégico", que vai permitir "repor a normalidade", já que a sua aprovação é dada como garantida na semana de 16 a 20 de Junho na Assembleia Legislativa graças aos votos a favor do PSD e do CDS.
Sobre o resultado das Legislativas Nacionais, o PSD felicida a vitória da Aliança Democrática, fazendo votos de que os deputados madeirenses eleitos "possam honrar o compromisso com a população".
Queremos que seja o Governo da República o interlocutor privilegiado da Região, que possa haver diálogo entre os dois governos em que as matérias que temos em comum possam ser alvo de processos de negociação, esperemos não só na pessoa do Primeiro Ministro, mas no seu governo na plenitude, haja a capacidade de diálogo com a Madeira para ultrapassar matérias determinantes. Jaime Filipe Ramos