"Foi um ano atípico, complexo e difícil, mas um ano que trouxe esperança ao povo moçambicano", referiu Caifadine Manasse, porta-voz do partido, citado pela Televisão de Moçambique.

Assinala-se hoje um ano após a cerimónia de posse de Filipe Nyusi, em Maputo e em que participaram dez chefes de Estado, incluindo o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa.

Falando sobre a data, o porta-voz da Frelimo disse que no primeiro ano do novo mandato houve "esperança pela forma como o Presidente Filipe Nyusi conseguiu que todos os desafios se transformassem em contínua contribuição dos moçambicanos para o desenvolvimento do país".

Os desafios, elencou, consistem nos conflitos armados e no impacto da pandemia de covid-19.

"A questão do terrorismo em Cabo Delgado está a criar problemas difíceis" no norte do país, assim como "a Junta Militar [da Renamo, oposição] no centro do país também vai criando problemas e complexidade", detalhou.

"Com todos estes desafios impostos, aparece o [novo] coronavírus, um problema mundial, que afeta Moçambique", referiu Manasse. 

Os tecidos "económico e social do nosso país estão a sofrer, Moçambique está a adaptar-se a estas conjunturas todas" e o Estado enfrenta "desafios para fazer tudo o que está ao seu alcance para que o povo esteja bem".

A Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLIN), órgão social da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), aplaudiu também hoje em comunicado o aniversário da posse de Nyusi, referindo que os passos seguidos pelo chefe de Estado podem devolver a paz a Moçambique.

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