O avião presidencial Air Force One pousou cerca das 15:00 locais (13:00 em Lisboa) no aeroporto Ben Gurion, em Telavive, onde o aguardavam o Presidente israelita, Isaac Herzog, e o primeiro-ministro, Yair Lapid.

É a primeira vez que Joe Biden visita o Médio Oriente desde que se tornou Presidente dos Estados Unidos da América e em Israel as discussões vão centrar-se sobretudo no Irão e na relação antagónica entre o Estado judaico e Teerão.

O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, adiantou que Biden "não fará uma proposta formal sobre o lançamento de uma nova iniciativa de paz" para o conflito israelo-palestiniano, optando antes por "encorajar os lados a encontrarem um caminho ou avançar passo a passo em direção a uma visão que funcione para israelitas e palestinianos e para toda a região como um todo".

O Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, avisou que a viagem de Biden, que inclui também a Arábia Saudita, não trará segurança a Israel, um país considerado inimigo pela República Islâmica do Irão.

"Se as visitas de autoridades norte-americanas aos países da região visam fortalecer a posição do regime sionista (Israel) e normalizar as suas relações com certos Estados, esses esforços não trarão segurança" a Israel, declarou Raisi, segundo um comunicado da Presidência iraniana.

Os Estados Unidos sugeriram recentemente que outros países árabes poderiam normalizar as suas relações com Israel, depois de os Emirados Árabes Unidos, o Bahrein e Marrocos terem retomado os laços diplomáticos com os israelitas nos últimos anos.

APN (CSR) // SCA

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