"É preciso pautarmo-nos pela promoção da boa imagem do país na arena internacional, através de uma diplomacia agressiva e proativa, com resultados visíveis na nossa economia", disse Umaro Sissoco Embaló.

O chefe de Estado guineense discursava no estádio nacional, em Bissau, onde decorre a cerimónia de celebração do 47.º aniversário da independência do país.

"Somos todos embaixadores da Guiné-Bissau e é nossa responsabilidade coletiva e individual mudar a imagem da Guiné-Bissau para o mundo exterior. Temos um dos países mais bonitos do planeta com uma história igualmente impressionante que nos define", disse o chefe de Estado.

Para Umaro Sissoco Embaló, a Guiné-Bissau precisa de "histórias positivas" e precisa de "trabalhar duro para isso".

"Mudanças exigem convicção e dedicação e exorto-os a iniciar essa jornada juntos. Vamos tornar a Guiné-Bissau grande novamente", pediu aos guineenses.

No discurso, Umaro Sissoco Embaló referiu-se também à pandemia provocada pelo novo coronavírus, salientando que o país está a fazer grandes esforços para conter a propagação do vírus.

A Guiné-Bissau regista atualmente 2.324 casos acumulados de covid-19, incluindo 39 vítimas mortais.

As cerimónias no estádio nacional contam com a presença de várias individualidades internacionais, incluindo quatro chefes de Estado africanos e o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva.

Depois da cerimónia no estádio nacional, Umaro Sissoco Embaló oferece um almoço na Presidência da República guineense e inaugura duas avenidas em Bissau com os nomes dos presidentes senegalês e nigeriano, Macky Sall e Muhammadu Buhari.

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