Este artigo tem mais de 5 anos
O presidente do Governo Regional do Príncipe, José Cassandra, lamentou hoje que o executivo central são-tomense tenha recusado fechar atempadamente as fronteiras marítimas e aéreas com a capital para evitar que a covid-19 entrasse na ilha.
"Lamento que a decisão política em causa tenha determinado este desfecho, que mais tarde ou mais cedo poderia acontecer, tratando-se de uma pandemia", disse José Cassandra, em declarações à Lusa.
No final de uma reunião realizada na ilha em meados de maio, com entidades políticas, empresariais e religiosas, o executivo regional decidiu suspender as ligações marítima e aérea com a capital, São Tomé, como forma de evitar a propagação do novo coronavírus.