
Num áudio do decreto lido pelo porta-voz da Presidência, Óscar Barbosa, enviado à comunicação social, é referido que a decisão foi tomada sob proposta do primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, para "garantir o regular funcionamento do Ministério da Economia, Plano e Integração Regional e por conveniência política".
"As funções de ministro da Economia, Plano e Integração Regional passam a ser exercidas cumulativa e temporariamente pelo primeiro-ministro", refere o porta-voz da Presidência guineense.
Vítor Mandinga tinha pedido em novembro de 2020 a demissão do cargo alegando que a nomeação do vice-primeiro-ministro e coordenador para a área da Economia, Soares Sambu, lhe esvaziou as competências orgânicas e por estar em desacordo com o Orçamento Geral do Estado para 2021.
Na altura, o primeiro-ministro guineense não aceitou o seu pedido de demissão, tendo o ministro permanecido no cargo até hoje.
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