
"Hoje o ambiente é transversal. Entra nas nossas vidas de todas as formas. As alterações climáticas, assim como as adaptações, são muito importantes para um país que é arquipelágico", afirmou o chefe de Estado, que se encontra a caminho de Glasgow, para participar na Conferência da ONU sobre Alterações Climáticas (COP26).
Em Lisboa, onde realizou uma visita privada, Carlos Vila Nova apontou à comunicação social que, por ser um arquipélago, São Tomé e Príncipe pode "sofrer ainda mais que os outros países".
O chefe de Estado disse ainda estar preocupado com a diminuição da área do país face à subida do nível das águas.
"Perdemos cerca de 4% do território nacional com a subida das águas do mar, e isto é muito preocupante. Acontece connosco, acontece certamente com os outros. Daí que esta cimeira tenha uma importância acrescida para nós", afirmando que, além de "aprendizagem", São Tomé e Príncipe pode "também contribuir".
Carlos Vila Nova, que foi investido Presidente no início do mês, diz que São Tomé e Príncipe faz a sua parte.
"Nós fazemos a nossa parte, nós estamos em dia quanto às contribuições nacionais determinadas. Somos, acima de tudo, sumidouros, não somos poluidores", vincou o Presidente são-tomense.
Carlos Vila Nova falou à imprensa durante uma visita privada a Portugal, onde se encontrou com a família do jovem de 19 anos que foi assassinado na estação de metro das Laranjeiras, em Lisboa, no dia 20.
A COP26 realiza-se em Glasgow, Escócia, Reino Unido, de 31 de outubro a 12 de novembro, esperando-se a presença física de pelo menos 120 chefes de Estado e de Governo (outros participam 'online') que vão anunciar novas estratégias na luta contra a crise climática.
JYO (JYAF) // JH
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