Filipe Nyusi exonerou Adriano Maleiane (ministro da Economia e Finanças), José Pacheco (ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação), Atanásio Salvador Mtumuke (ministro da Defesa Nacional), Adelaide Amurane (ministro na Presidência para Assuntos da Casa Civil) Agostinho Mondlane (ministro do Mar, Águas Interiores e Pescas), Nazira Abdula (ministra da Saúde), e Cidália Chaúque (ministra do Género, Criança e Ação Social).

Filipe Nyusi exonerou ainda Ernesto Tonela (Recursos Minerais e Energia), Carlos Mesquita (Transportes e Comunicações), Celso Correia (Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural), e José Olívio Penicela Nhambiu (cargo de ministro da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional).

Silva Dunduro (ministro da Cultura e Turismo), Eusébio Gondiwa (ministro dos Combatentes), Higino de Marrule (ministro da Agricultura e Segurança Alimentar e Ragendra de Sousa (ministro da Indústria e Comércio) também deixaram os seus cargos.

Filipe Nyusi exonerou igualmente João Osvaldo Machatine (ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos) e Joaquim Veríssimo (ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos).

O chefe de Estado exonerou os vice-ministros, bem como os seus conselheiros, os 11 governadores das 10 províncias moçambicanas e da cidade de Maputo.

As exonerações acontecem a um dia de Filipe Nyusi tomar posse - marcada para o dia 15 deste mês - para um segundo mandato na Presidência da República, na sequência da sua vitória nas eleições presidenciais de 15 de outubro do ano passado.

Após a investidura, Filipe Nyusi deve formar um novo executivo.

Em Moçambique, o chefe de Estado é também chefe do Governo, por imperativos constitucionais derivados do regime presidencialista em vigor.

Filipe Nyusi venceu as eleições presidenciais de 15 de outubro e o seu partido, Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) ganhou as legislativas e provinciais, com maioria qualificada.

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Lusa/fim