"Temos um objetivo comum que é o desenvolvimento. Para isso, precisamos colocar as nossas diferenças de lado e trabalhar juntos pelo bem maior da população", disse Umaro Sissoco Embaló, salientando que as eleições acabaram.

O Presidente guineense discursava na cerimónia de celebração do 47.º aniversário da independência da Guiné-Bissau, que decorre no estádio nacional, em Bissau, e conta com a presença de quatro de chefes de Estado africanos e em que Portugal está representado pelo chefe da diplomacia, Augusto Santos Silva.

"A reconciliação nacional só pode ser significativa se a população tiver acesso às necessidades básicas, tais como educação adequada, cuidados de saúde e segurança alimentar. A minha presidência será dedicada a isso. Para que isso aconteça, todos temos de trabalhar juntos. Estou confiante que cada um de nós tem algo a oferecer e juntos podemos mudar radicalmente os rumos da Guiné-Bissau", afirmou Umaro Sissoco Embaló.

Para o chefe de Estado guineense, o "grande desafio" dos guineenses é o "desenvolvimento" e a "diversificação da economia", bem como o aumento dos rendimentos dos guineenses.

"Esta será com certeza uma luta árdua e que necessita de muita persistência, perseverança, dedicação, disciplina e sobretudo a coragem e capacidade de tomada de decisões e medidas conducentes às reformas imperiosas e indispensáveis em todos os setores da vida nacional", disse.

Umaro Sissoco Embaló disse também que pretende contar com todos os quadros nacionais "com honra e competência" e estimular o "espírito dinâmico" e de "iniciativa" para a produção de riqueza nacional.

"Necessitamos combater o nepotismo, o clientelismo e outros males que afetam a nossa sociedade, através de fortificação das instituições da República, sobretudo os tribunais, enquanto administradores da Justiça em nome do povo", afirmou.

No discurso, Umaro Sissoco Embaló agradeceu também ao povo guineense por o ter elegido para chefe de Estado.

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