
A iniciativa, que abrangeu famílias de um dos centros de reassentamento do distrito de Nhamatanda, visa promover o "autoemprego sustentável, no âmbito do projeto 'Recuperação Resiliente dos Meios de Subsistência' do Programa Mecanismo de Recuperação (MRF)", refere-se numa nota enviada hoje à comunicação social.
Os 'kits' de sementes, 40 gramas para cada cultura, e instrumentos de trabalho são compostos por tomate, couve, alface, pimento, abóbora, quiabo, um pulverizador, um regador, uma catana, uma enxada e um ancinho.
Além dos 'kits', o projeto criou também, para as 500 famílias, "empregos temporários" num período de seis meses há 10 dias, num projeto implementado pela ONG Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo (ADPP), em coordenação com o Gabinete de Reconstrução Pós-ciclones.
"Com o dinheiro imediato recebido, espera-se que as famílias beneficiadas e as mais afetadas pelos ciclones possam retomar seus negócios e/ou investir em novos trabalhos para diversificar sua renda", acrescenta a nota.
As ações do MRF são implementadas pelo PNUD, com o apoio da União Europeia, Canadá, China, Finlândia, Índia, Noruega e Holanda.
Os beneficiários são "os grupos vulneráveis e mulheres, através de apoio em meios de subsistência e empoderamento económico e na melhoria da habitação e infraestruturas comunitárias".
O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória em Moçambique: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas de dois ciclones (Idai e Kenneth) que se abateram sobre o centro e norte, respetivamente.
LYN// JLS
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