A Total, em parceria com o Governo francês, vai atribuir as bolsas a partir do próximo ano letivo europeu, a iniciar em setembro de 2021, "nas variadas disciplinas para os níveis de bacharelato, mestrado e doutoramento", refere-se no comunicado.

"A formação destes jovens, que poderão abraçar futuramente oportunidades dentro e fora do nosso projeto, é, pois, parte fundamental desta responsabilidade de contribuir para o desenvolvimento sustentável e responde aos compromissos estabelecidos com o Governo moçambicano em matéria de desenvolvimento do conteúdo local", disse o diretor-geral da Total em Moçambique, Ronan Bescond, citado no comunicado.

Segundo o documento, a diversidade de género, proveniência e diferentes contextos académicos serão parte do "rigoroso" processo de seleção dos candidatos às bolsas, que terão a duração de dois a três anos.

Para o embaixador da França em Moçambique, David Izzo, a iniciativa reforça os programas de formação e as parcerias já existentes no país, além dos laços de cooperação entre Moçambique e França.

"O futuro do país constrói-se com a sua juventude e regozijo-me por este novo avanço, por este passo concreto", acrescentou o embaixador, também citado no comunicado.

A Total lidera o consórcio que vai explorar em 2024 a Área 1 da bacia do Rovuma, norte de Moçambique, naquele que é o primeiro empreendimento em terra de exploração de gás natural no Rovuma.

A petrolífera francesa mantém o ano de 2024 como prazo previsto para a primeira entrega de GNL, esperando-se atingir a plena produção (13,12 milhões de toneladas/ano) em 2025.

A Total lidera o consórcio da Área 1 com 26,5%, ao lado da japonesa Mitsui (20%) e da petrolífera estatal moçambicana ENH (15%), cabendo outras participações à indiana ONGC Videsh (10%) e à sua participada Beas (10%), à Bharat Petro Resources (10%), e à tailandesa PTTEP (8,5%).

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