O júri do concurso decidiu distinguir a obra deste autor, de 78 anos, nascido em Benguela, "pela originalidade do estratagema narrativo para denunciar com ironia uma história de nepotismo e abuso de poder do próprio sistemas totalitários", atribuindo-lhe o prémio no valor de 20 mil euros.

O livro foi escolhido entre 15 finalistas de um total de 120 obras candidatas a este prémio literário.