
Nasceu em setembro de 1985, no Porto. Cresceu numa família católica e ia à missa todos os domingos. Teve uma educação “rija” e “rígida”, mas “sempre com amor em casa”.
Estudou em escolas católicas, mas a escola nunca lhe interessou muito. Gostava das aulas de artes e música, mas desde cedo que percebeu que “decorar coisas” não era para ele. “Com 14 anos ia à missa do colégio todos os dias, não sei se era para fugir à escola e às aulas”, lembra.
Ser padre nunca esteve nos planos, mas aos 21 anos tudo mudou. Bastaram dois meses de reflexão para fazer as malas e trocar Portugal, a banda que tinha com amigos e a vida de universitário por Roma e por um curso de Teologia. “Senti uma vontade enorme de fazer uma coisa estúpida e de largar tudo para ir, era uma alegria enorme e um desejo gigante de poder dar a vida por Jesus. Pensei que se dormisse passasse, mas não passou! Continuava!”, recorda.
O padre jesuíta, compositor e músico, Duarte Rosado, é o convidado do novo episódio do Geração 80. Ouça aqui.
Livres e sonhadores, os anos 80 em Portugal foram marcados pela consolidação da democracia e uma abertura ao mundo impulsionada pela adesão à CEE. Foram anos de grande criatividade, cujo impacto ainda hoje perdura. Apesar dos bigodes, dos chumaços e das permanentes, os anos 80 deram ao mundo a melhor colheita de sempre? Neste podcast, damos voz a uma série de portugueses nascidos nessa década brilhante, num regresso ao futuro guiado por Francisco Pedro Balsemão, nascido em 1980.