
A secretária regional de Inclusão, Trabalho e Juventude, Paula Margarido, deu conta que iniciou, "já na semana passada", as diligências para concretizar, "no mais breve prazo possível", uma Convenção Coletiva Regional para o sector da economia social.
A governante, citada em nota de imprensa, reforçou o seu "empenho na promoção de um processo negocial destinado a implementar melhores condições remuneratórias para as ajudantes domiciliárias e ajudantes de acção directa".
A mesma nota realça que, não obstante das reuniões para a criação da Convenção Colectiva terem-se já iniciado, tendo inclusive a secretária reunido, na passada terça-feira, com o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, a estrutura sindical decidiu manter a greve.
“Depois de discutirmos várias matérias, o sindicato decidiu manter a greve. É uma posição que eu estranho porque defini logo no início do meu mandato a necessidade de apresentar um valor para começar a negociar a Convenção, mas nós vamos continuar a fazer o nosso trabalho para bem de todas as ajudantes domiciliárias e auxiliares de ação direta”, considera Paula Margarido.
A secretária regional de Inclusão, Trabalho e Juventude garante, a propósito, que tudo vai fazer para que a Convenção seja "ajustada às necessidades da Região" e esteja em vigor em Janeiro próximo.