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A crise sanitária e económica provocada pela pandemia de covid-19 vai atrasar a implementação do plano de recapitalização do Banco de Cabo Verde, de quase 19 milhões de euros, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).
A posição consta de um relatório do FMI à segunda avaliação à ajuda técnica, aprovada em outubro, do Instrumento de Coordenação de Políticas (PCI, na sigla em inglês), que recorda que a posição patrimonial do Banco de Cabo Verde (BCV) "deteriorou-se nos últimos anos, refletindo em parte a reavaliação dos ativos em dólares norte-americanos".
O FMI recorda que face a este cenário, as autoridades cabo-verdianas "desenvolveram um plano de recapitalização", em 2019, prevendo a injeção de 2,1 mil milhões de escudos (18,9 milhões de euros) ao longo de três anos, utilizando recursos do Orçamento do Estado.