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Os professantes da religião muçulmana em Moçambique foram obrigados a "reinventar" o Ramadão, na sequência das medidas do estado de emergência face à pandemia da covid-19, disse hoje à Lusa o Conselho Islâmico.
"Estamos a tentar se familiarizar com esta nova realidade, reinventando uma nova forma perante esta situação. É triste termos de passar o Ramadão isolados e sem poder jejuar lado a lado", disse à Lusa o Sheik Abdul Magid António, representante do Conselho Islâmico em Nampula, a província mais populosa do país, com cerca de 5,7 milhões de habitantes.
Com as mesquitas fechadas por imperativo do decreto do estado de emergência, devido à covid-19, a "oração noturna" e a "quebra de jejum" depois do pôr do sol são todas feitas em casa, apenas com a família e num ambiente diferente do tradicional.