Em comunicado enviado à imprensa, o PAIGC de Bafatá "condena com veemência a intervenção abusiva e desproporcional dos agentes da polícia e da guarda nacional, sob ordem do ministro do Interior, Botche Candé" e exige a "responsabilização e punição dos autores morais" por aquele ato "vergonhoso e reprovável" num Estado de Direito.

Segundo a Liga Guineense dos Direitos Humanos, que já pediu a demissão do ministro do Interior, as forças de segurança envolveram-se em confrontos com a comunidade local para impedir a realização das orações de Ramadão, assinalada pela maioria da comunidade islâmica do país na quinta-feira, 13 de maio.

A comissão política do PAIGC de Bafatá manifesta também a sua solidariedade com os fiéis muçulmanos e exige a abertura de um inquérito.

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