"Consideramos que o contexto de guerra constitui fator de risco para o cumprimento das normas de prevenção da covid-19, assim como a implementação do estado de emergência", lê-se num documento assinado por 43 organizações da sociedade civil moçambicana.

Em causa estão os ataques armados que provocaram a morte de pelo menos 350 pessoas desde 2017 e que organizações internacionais classificam como uma ameaça terrorista em Cabo Delgado, Norte de Moçambique, e outras incursões armadas que desde agosto provocaram 22 óbitos e são atribuídas a dissidentes da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) nas províncias de Manica e Sofala, Centro de Moçambique.