Em entrevista à Lusa a partir de Nova Iorque, a sede das Nações Unidas, Helena Afonso disse que prevê "que Angola continue numa recessão grave e prolongada, com um crescimento de -1,8% em 2020 devido ao colapso do petróleo, menor produção petrolífera e ao impacto da pandemia da covid-19".

Para 2021, acrescentou, "a atividade económica deverá recuperar gradualmente para 1,5% e os níveis de dívida são elevados e haverá uma redução acentuada da entrada de divisas externas, o que limita bastante a capacidade do país para conter e mitigar os efeitos da desaceleração económica, que poderá evoluir para um período de desequilíbrio significativo na balança de pagamentos".