"Estamos disponíveis para discutir se o objetivo é a paz", disse Mirko Manzoni, em declarações à imprensa, após uma cerimónia que marca a desmobilização de guerrilheiros da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), no quadro do Acordo de Paz e Reconciliação Nacional, no posto administrativo de Savana, na província de Sofala, centro de Moçambique.
Em causa estão os ataques no centro do país atribuídos a um grupo liderado por Mariano Nhongo, antigo líder de guerrilha da Renamo, que exige melhores condições de reintegração e a demissão do atual líder do partido, Ossufo Momade, acusando-o de ter desviado o processo negocial dos ideais do seu antecessor, Afonso Dhlakama, líder histórico que morreu em maio de 2018, quando decorriam conversações de paz com o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique).