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A Sala da Paz, organização civil moçambicana, pediu mais investigações ao homicídio do seu dirigente Anastácio Matavel, morto durante a campanha para as eleições gerais de outubro passado, alegando que o julgamento não esclareceu quem são os mandantes.
O Tribunal Judicial da Província de Gaza, sul de Moçambique, condenou na última quinta-feira seis polícias a penas de prisão entre três anos e 24 anos pelo seu envolvimento no homicídio em outubro passado do dirigente da organização e observador eleitoral.
Em comunicado, a organização aponta "fragilidades do processo", considerando que o julgamento não esclareceu "as razões que levaram os agentes a assassinarem o ativista", além de não ter identificado "os mandantes do crime".