A descoberta do autor da morte de três prostitutas, entre 1992 e 1993, foi a consequência da elaboração do perfil deste assassino, que Barra da Costa realizou durante a investigação que fez no contexto da sua tese de doutoramento, que resultou no livro «Perfis Psicocriminais - Do Estripador de Lisboa ao Profiler», que conta com o prefácio da procuradora-geral adjunta Maria José Morgado.

Em entrevista à agência Lusa, o investigador contou que, durante a consulta do processo do "estripador de Lisboa", se deparou com alguns aspetos até então desconhecidos, pelo menos para este antigo inspetor-chefe da Judiciária, como a existência de uma impressão digital com 13 pontos característicos (com mais de 12 há uma certeza absoluta da impressão em relação à pessoa).