Rawan Sulaiman, que entregou as cartas credenciais (assinadas pelo próprio líder da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas) a 23 de setembro ao Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, estava colocada nos Países Baixos desde 2017 e substitui Nabil Abouznaid, que se encontrava em Portugal também desde 2017.

Escusando-se, para já, a conceder entrevistas sobre a situação palestiniana, em particular, e no Médio Oriente, em geral, argumentando ser "ainda cedo", a nova diplomata palestiniana em Lisboa acumulava, em Haia, os cargos de representante permanente junto da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) e nos tribunais Penal Internacional (TPI) e Permanente de Arbitragem (PCA).

Antes dos Países Baixos, Rawan Sulaiman, que começou na carreira diplomática em 1996 na Divisão da Sociedade Civil e das Organizações Não-Governamentais do Ministério da Cooperação Internacional palestiniano, foi ministra-adjunta para os Assuntos Multilaterais no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Expatriados.

Nestas funções, a nova embaixadora da Palestina em Lisboa, natural de Jerusalém, onde nasceu a 31 de agosto de 1970 (54 anos), e formada em Língua e Literatura Inglesa, chefiou as negociações do acordo abrangente, que considera "histórico", com a Santa Sé, assinado em junho de 2015.

 

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